Maioria dos empregadores de 10 economias – incluindo o Brasil – não sabe escolher os profissionais certos para a sua empresa.
Alguma vez você já aceitou um emprego que não era seu ideal ou já começou em um trabalho planejando sair assim que achar outra oportunidade melhor? Se sim, saiba que você não está sozinho. Um estudo do site CareerBuilder revela que a maioria dos empregadores de 10 economias – incluindo o Brasil – não sabe escolher os profissionais certos para sua empresa.

“Tomar uma decisão errada sobre uma contratação pode gerar várias consequências negativas em uma organização”, diz o CEO da CareerBuilder, Matt Ferguson. “Quando você soma relações tensas entre funcionários, potenciais questões legais e recursos para treinar e contratar candidatos que saem da empresa em pouco tempo, o custo pode ser considerável”.

No ranking entre as piores contratações, o Brasil aparece na segunda posição. Entre os empregadores do País, 87% afirmaram que enfrentam problemas com más contratações. O índice só fica abaixo da Rússia, onde 88% das empresas já contrataram profissionais inadequados para o emprego. Na lista, ainda aparecem a China, a Índia, Estados Unidos, Itália e Reino Unido.

O custo da má contratação
A pesquisa também buscou saber o custo exato da má contratação. De acordo com 27% dos empregadores norte-americanos, uma única má contratação custou mais de US$ 50 mil. Na Europa, essas contratações forma mais caras na Alemanha, onde 29% disseram que os custos chegam a US$ 65 mil, e no reino Unido, 27% das empresas disseram que as más contratações custam mais que US$ 77 mil. Na China e na Índia, os custos são de, aproximadamente, US$ 48,5 mil e US$ 37 mil respectivamente.

Além do financeiro

Além de impactar financeiramente uma empresa, a má contratação também demanda tempo e afeta a produtividade e a moral dos funcionários. No Brasil, 40% dos empregadores disseram que a má contratação impacta na perda da produtividade, 23% na moral dos funcionários, 21% na relação com os clientes e tempo e custo para recrutar e treinar outro funcionário.

 

Fonte: infomoney.com.br