Hoje em dia, muito se tem ouvido falar em Educação Corporativa também conhecida como T&D (Treinamento e Desenvolvimento), que vem ganhando grande importância como sendo um recurso para a obtenção de vantagens competitivas entre as empresas do século XXI.

A palavra Educação vem do latim “educare”, que significa “educar, instruir” e Corporação ou Corporativo, o qual podemos dizer que é um grupo de pessoas que agem como se fossem um só corpo, uma só pessoa, buscando um mesmo resultado.

A Educação Corporativa consiste em um projeto de formação que é desenvolvido pelas empresas, o qual tem o objetivo de institucionalizar uma cultura de aprendizagem contínua.

Segundo Luiz Ernesto Migliora, diretor executivo de cursos corporativos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a explicação para este assunto ser tão repercussivo “está no fato de que existe uma enorme necessidade de capacitação das pessoas, que não são adequadamente qualificadas desde a educação básica e chegam ao mercado de trabalho despreparadas”. Desta forma, as organizações chamam para si essa responsabilidade.

Outro ponto para o expressivo aumento da importância deste assunto é o surgimento de novas tecnologias com uma velocidade extraordinária o que exige do trabalhador, tanto do setor administrativo como produtivo, uma postura de aprendizado continuo.

“As empresas […] ao invés de esperarem que as escolas tornem seus currículos mais relevantes para a realidade empresarial, resolveram percorrer o caminho inverso e trouxeram a escola para dentro da empresa” (Meister, 1999, pag. 23).

Com isso, as estratégias pedagógicas podem ocorrer por meio da educação presencial, à distância ou semipresencial. Na modalidade presencial, sua empresa pode tanto oferecer os treinamentos “abertos”, fora da empresa onde eles terão acesso a situações diversas, troca de experiências com outros alunos, etc, como também treinamentos “In Company”, onde a empresa contratada irá fazer um trabalho de acordo com a necessidade e realidade de sua empresa.

Já a modalidade à distância proporciona um aprendizado através de um ambiente virtual, o que proporciona maior flexibilidade do treinamento, uma vez que o aluno tem mais liberdade para escolher o local e a hora para aprender, além da redução de custos, como deslocamento, hospedagem, alimentação, entre outras.

Na semipresencial, é a união em um programa, por exemplo, da modalidade presencial com a modalidade à distância.

Mas a Educação Corporativa não deve focar somente no “oferecer” os recursos para o aprendizado de seu colaborador, pois “muitas pessoas abandonam os treinamentos ou não veem sentido em participar deles porque não sabem ao certo o que será ensinado e se o conteúdo será mais relevante do que continuar suas atividades de rotina”, argumenta José Claudio Securato, presidente da Saint Paul.

Segundo Securato, o caminho para a mudança é desenvolver um relacionamento mais estreito antes mesmo do treinamento propriamente dito. Começando a contar para este profissional o que ele vai aprender, mostrar alguns materiais para que ele possa se “familiarizar” com o assunto e para que todos cheguem à sala com o mesmo conhecimento. Assim você evita um “desnível” de conhecimentos na turma e mantém o foco, não se preocupando em resolver ou explicar sobre determinados pontos, às vezes, básicos por falta de conhecimento de alguns participantes, além de ninguém se sentir inferior perante os demais, rompendo barreiras e preconceitos.

Alfredo Castro, sócio-diretor da MOT – Treinamentos e Desenvolvimento Gerencial, a partir de algumas perspectivas de 2014, aposta que as temáticas ligadas à liderança, atendimento ao cliente e vendas tendem a ser o foco dos investimentos das empresas em educação corporativa no ano de 2015. Isso porque os líderes e os profissionais que têm relacionamentos com os clientes são os que mais podem contribuir para melhorar resultados.

Secutato, diz que “O Brasil passa por um processo de profissionalização e alta empregabilidade. As pessoas mais qualificadas estão empregadas. Trazer essas pessoas para a empresa custa mais caro do que preparar o público interno”. De acordo com ele o melhor a se fazer é desenvolver as pessoas que estão dentro de sua empresa. “Além de sair mais barato, é um instrumento de retenção e melhora o ambiente de trabalho. Faz o colaborador se sentir prestigiado e o estimula a ser mais produtivo”, complementa.

Agora, você já sabe os benefícios que a Educação Corporativa pode trazer para sua organização, não tenha medo e invista no desenvolvimento de quem está com você 8 horas por dia, por pelo menos cinco dias da semana!

 

Por Priscila Sulzbach.

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